Blog do Char
Uma letra no tempo e espaço.
domingo, 21 de setembro de 2014
Máquina do Tempo
sexta-feira, 31 de maio de 2013
O Porquê das Asas
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Breve Descrição do Caos III
Título: Breve Descrição do Caos III
Autor: Rogério Lima Corrêa
Bom dia. Consegue ligar nossos pensamentos? Não sei se devo ligá-los novamente, contudo gostaria que uma vez mais você dissesse algo.
Logo mais repousarei, pois a noite de quatro meses finalmente começa a cair. Indecisão. Há um contraste entre seu sorriso e meu destino. Todavia, é reconfortante vê-lo novamente.
Cá estamos, à beira do lado da Aclimação. Veja! Um marreco morto, está boiando em nossa direção. Você sabe o que isto quer dizer? Lento, sem rumo. Talvez sejamos o final de um rumo incerto. Você realmente pode me dizer o que isto significa?! Tenho medo.
Peço desculpas, porém não consigo parar de chorar, não sou forte. Minha pele demonstra a ausência de sentimentos pelo mundo, aliada às lágrimas dos meus erros. Não! Você não é o causador da minha tristeza, mas meus erros são! Chorarei todos os dias por você e pelo mal que causei aos seus versos.
Por outro lado, sei que um dia vou encontrar o caminho. Está dentro de mim. Temo, no entanto, que eu demore a encontrá-lo e venha a perdê-lo para sempre. Você consegue olhar nos meus olhos? Fale algo, responda. Seus braços, seu rosto, sua respiração!
Está consumado. Onde está? Pergunto-me se meu destino fará parte do Rogério que tanto amei. Desfalecido, você canta como se estivesse me socorrendo de uma maldição. Mesmo sempre detestando o seu canto, seus versos, atitudes... Nunca menti para você.
Quero que saiba de uma coisa: estou escrevendo sobre o que realmente sinto, espero que um dia possa ler; assim como sempre li seus poemas e pensamentos. Porém o dia está se esvaindo.
Está frio. Este é o meu fim, mas antes posso te pedir uma coisa? Transforme o que sente por mim em ódio, raiva, desprezo, qualquer um. Sei que parece egoísta, mas seu desprezo é meu castigo, meu fim.
Rogério? Rogério?! Está consumado. Pergunto-me se foi o meu destino que o matou. Guarde-me dentro de você, assim como você nunca saiu dentro de mim. Meu sangue em sua honra. Está selado. Desce? Vá em paz.
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Este foi, de fato, o meu fim.
Obrigado por tudo. Mesmo.
sábado, 10 de setembro de 2011
Requiem Rosalia
Réquiem Rosália
Autor: Rogério Lima Corrêa
Você correu mais do que o mundo
Deixou o tempo para trás
Criou asas e se tornou parte do vento
E da brisa matinal do nosso último adeus
Seja iluminada, como a rosa que lancei sobre ti
Branca, sedosa e cheia de liberdade
Que seus passos sejam sobre lírios
Seja feita a sua imagem nas nuvens,
Da mesma maneira que a vejo em meu coração
Que a sua doce voz ecoe pelos céus
Seja vista pelos anjos e reverenciada
Na Terra, já nos prostramos diante de sua paz
Rogo por sua inspiração
Clamo pela sua intensidade
Suplico por mais um sorriso
Imploro para matar saudade
Vá com o Sol e siga o caminho
Através da fumaça, a estrada leva ao infinito
Como infinitamente a fumaça do meu cigarro esvair-se-á
E, palidamente, imitará sua jornada
Corra, mas tente me esperar
Toque-me com seu suspiro
Assim como a toquei com a alva rosa
E encerrei a prece pelo nosso destino
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O resto é comigo.
domingo, 24 de julho de 2011
Adeus ou até logo?
Me poupe... Nunca iria encerrar minhas atividades artísticas só porque uma cretina bagunçou minha mente.
Me envergonho de ter deixado meu blog parado. Amo a minha arte. Os outros eu apenas tolero.
Beijos.
=
Rogério Char
sábado, 14 de maio de 2011
Eu Metrô SP
Quanta confusão. Assim posso descrever a situação da região onde moro. A começar pelo Metrô que visa colocar uma estação na Av. Angélica, bairro do Higienópolis.
Convenhamos, a galerinha que por lá mora (sim, é um pouco mais para cima. Moro na parte "pobre e esquecida") não precisa de metrô, ônibus. Os carros deles cabem na rua e é isso o que vale. Quanto egoísmo, não? Nem parece sociedade.
É necessário, contudo, esclarecer que os empregados da região não têm carros, sendo assim obrigatória a expansão do transporte público no Higienópolis. Afinal, todo rico adora ter um empregado. Agora aguenta! E ainda dizem que vai aumentar a criminalidade. Mais latente do que já está?!
Este bairro é um antro de picaretas, trombadinhas e mauricinhos cheiradores de uma figa. A associação dos moradores (ninguém conhece um deles) que protesta contra o metrô não enxerga isso. Por que? Não andam na rua, simples. Ficam lendo a Folha e cornetando sobre o mundo. Por sinal, nada contra a Folha de S. Paulo. Admiro a postura deste periódico de cobrir os fatos com muito interesse, em nome dos paulistanos "diferenciados".
O governo, por sua vez, é fraco em impor a necessidade do povo sobre os interesses bairristas. Quer saber? que coloquem esta estação na Angélica. Será divertido ver as madames cruzando com os corinthianos indo ao Pacaembu, com seus empregados voltando para a ZL e com várias outras pessoas desconhecidas, descaracterizando o bairro e assim deixando-o comum e seguro. Isto não é um absurdo, pois o medo atrai o lado negro e a cobiça atrai o ódio.
Beijos!
Dica: http://www.youtube.com/watch?v=LOMXV0UIeUc&feature=topvideos_news
domingo, 10 de abril de 2011
Letargia
Autor: Rogério Lima Corrêa
Luz cega vem ao horizonte
Não vê, apenas passa
Mais um dia em forma de noite
V--, sem tempo e pro--
Faz--- um show de vaidad--
Difíc-l de comprar, fácil
De partic----, instant--
Um gole à falsa sobr------
Vent- - Leve, leva e ---------
Dançam ---- bail------
Garra--- gir-- e ilum----
Um li--- espetá---- no in-----
Gritos nã- s-- ou-----
Se -- não -------
D------- l----- - --------
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-----------------[sirenes.
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(Deu para entender nada, né? Depois eu posto a versão compreensível)
Beijos,
Rogério Char